Paragens obrigatórias.
Ao conviverem durante décadas com a comunidade estudantil, as Tascas de Coimbra fazem parte do património cultural da cidade e da memória dos muitos que, ao longo dos anos, as frequentaram.
O “Couraça”, o “Moelas”, o “Zé Manel dos Ossos”, a “Casa Costa”, o “Mijacão” e os que já desapareceram mas que não saem da memória, o “Pintos”, o “Pratas”, o “Zé Neto” e tantos outros.
As tascas de Coimbra sempre foram um local boémio, palco principal de inúmeras tertúlias da famosa “Geração de 70”. Muitas ficaram pelos caminhos da história, fruto da evolução normal das cidades, mas outras mantêm-se fiéis aos seus petiscos e tradições.
Já reparou, nos seus passeios por Coimbra, em loureiro pendurado na porta? Foi almoçar e serviram-lhe vinho numa “pocheira”? Então, provavelmente já esteve numa das tascas mais antigas da cidade. A comida é simples, muito saborosa e servida sem etiquetas. Petingas fritas, ossos cozidos, bifanas, orelha fumada, moelas, iscas, papas laverças, sarrabulho, tudo acompanhado de vinho a retalho ou o famoso traçadinho.
As tascas de Coimbra têm marcas específicas da vida estudantil na cidade. As futricas e as praxes de caloiros e doutores fazem das tascas Coimbrãs locais únicos e cheios de memórias e recordações. Foi por isso criada uma Rota das Tabernas de Coimbra, da qual fazem parte 27 tascas e que pretende apoiar os taberneiros a preservar estes locais na sua autenticidade. Não deixe de as visitar!
O Restaurante Zé Neto encontra-se Encerrado Permanentemente.
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