Este ano, a padroeira da cidade vai andar por Coimbra.
Em Julho, vai poder presenciar as grandiosas Festas da Cidade em honra da sua padroeira, a Rainha Santa Isabel. De dois em dois anos os conimbricenses param para ver a sua rainha, uma tradição que pode ficar a conhecer na reportagem deste mês.
O Milagre das Rosas
Apesar de todas as actividades que preenchem a festa, o ponto alto do evento continuam a ser as procissões que, normalmente, levam milhares de pessoas a sair à rua para ver a imagem da sua rainha.
Na noite de 10 de Julho, a Rainha Santa Isabel viaja pela cidade na procissão da penitência, iluminada por milhares de velas. A imagem da santa viaja pelas principais ruas da cidade, descendo o percurso entre o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova e o Mosteiro de Santa Cruz.
A meio do caminho, quando atravessa a Ponte de Santa Clara sobre o rio Mondego, a rainha é homenageada com fogo-de-artifício. Poucos dias depois, no dia 13 de Julho, a imagem da Rainha Santa percorre o caminho inverso sobre os braços de vinte e quatro homens para voltar ao Convento de Santa Clara-a-Nova.
As ruas voltam a ficar cheias e, no meio da multidão, podem encontrar-se centenas de crianças e adultos vestidos com fatos idênticos aos dos anjos e dos santos.
Apesar da variedade, são as meninas que imitam a rainha, as pequenas santas, quem atrai mais a atenção dos presentes. É este evento, a procissão solene, que encerra as festas da cidade que contam ainda com concertos, competições desportivas, teatro e recriações históricas.
No fim da festa, os conimbricenses e os visitantes voltam para casa e aguardam dois anos até que possam ver novamente a sua padroeira naquela que é a maior festa e também a maior tradição da cidade.
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